segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Natal "Faço Parte"

A Catedral - Rede de Comunicação Católica convida todos para a “Noite Especial de Natal da Campanha Faço Parte”. O grande encontro, que reunirá padres, sócios contribuintes, músicos e apresentadores, será realizado no dia 30 de novembro, às 18 horas, no Ginásio do Colégio Pio XII.
Na programação estão previstos shows com os cantores Chico Lobo, Léo Rabelo, Celina Borges, Eros Biondini e artistas mineiros. Participam ainda os cantores da Noite da Família Faço Parte: Sarai e Rochinha.
 
Para o coordenador da Campanha Faço Parte, padre Fernando Lopes Gomes, a Noite Especial de Natal da Campanha Faço Parte”, com a bênção do arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, será um grande encontro de espiritualidade, alegria e confraternização: “A festa está sendo produzida com muito carinho para toda a Família Faço Parte. Todos ficarão contagiados pela alegria, shows e convidados”, afirma.
 
Os ingressos, a preços simbólicos, podem ser adquiridos nas lojas da Fumarc (rua Espírito Santo, 1059 – Centro e rua Geraldo Faria de Souza, 63 - bairro da Graça) e na portaria da Catedral - Rede de Comunicação Católica (Avenida Itaú, 515 - Dom Cabral). 
 
Mais informações pelo telefone: (31) 3209-3559.
 
 

Catequese sobre o Sacramento da Confissão

Entenda um pouco mais sobre o sacramento da reconciliação.

1. O que é a confissão?
Confissão ou Penitência é o Sacramento instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, para que os cristãos possam ser perdoados de seus pecados e receberem a graça santificante. Também é chamado de sacramento da Reconciliação.
 
2. Quem institui o sacramento da confissão ou penitência?
O sacramento da Penitência foi instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo nos ensina o Evangelho de São João: "Depois dessas palavras (Jesus) soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem vocês perdoarem os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 20, 22-23).
 
3. A Igreja tem a autoridade para perdoar os pecados através do sacramento da penitência?
Sim, a Igreja tem esta autoridade porque a recebeu de Nosso Senhor Jesus Cristo: "Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu" (Mt 18,18). 
 
4. Por que me confessar e pedir o perdão para um homem igual a mim?  
Só Deus perdoa os pecados. O Padre, mesmo sendo um homem sujeito às fraquezas como outros homens, está ali em nome de Deus e da Igreja para absolver os pecados. Ele é o ministro do perdão, isto é, o intermediário ou instrumento do perdão de Deus, como os pais são instrumentos de Deus para transmitir a vida a seus filhos; e como o médico é um instrumento para restituir a saúde física, etc. 
 
5. Os padres e bispos também se confessam?  
Sim, obedientes aos ensinamentos de Cristo e da Igreja, todos os Padres, Bispos e mesmo o Papa se confessam com frequência, conforme o mandamento: "Confessai os vossos pecados uns aos outros" (Tg 5,16 ).
  
6. O que é necessário para fazer uma boa confissão?
Para se fazer uma boa confissão são necessárias 5 condições:
a) um bom e honesto exame de consciência diante de Deus;
b) arrependimento sincero por ter ofendido a Deus e ao próximo;
c) firme propósito diante de Deus de não pecar mais, mudar de vida, se converter;
d) confissão objetiva e clara a um sacerdote;
e) cumprir a penitência que o padre nos indicar.
 
7. Como deve ser a confissão?
Diga o tempo transcorrido desde a última confissão. Acuse (diga) seus pecados com clareza, primeiro os mais graves, depois os mais leves. Fale resumidamente, mas sem omitir o necessário. Devemos confessar os nossos pecados e não os dos outros. Porém, se participamos ou facilitamos de alguma forma o pecado alheio, também cometemos um pecado e devemos confessá-lo (por exemplo, se aconselhamos ou facilitamos alguém a praticar um aborto, somos tão culpados como quem cometeu o aborto). 
 
8. O que pensar da confissão feita sem arrependimento ou sem propósito de conversão, ou seja, só para "descarregar" um pouco os pecados?
Além de ser uma confissão totalmente sem valor, é uma grave ofensa à Misericórdia Divina. Quem a pratica comete um pecado grave de sacrilégio.
 
9. Que pecados somos obrigados a confessar?
Somos obrigados a confessar todos os pecados graves (mortais). Mas é aconselhável também confessar os pecados leves (veniais) para exercitar a virtude da humildade.
  
10. O que são pecados graves (mortais) e suas consequências?
São ofensas graves a Deus ou ao próximo. Eles apagam a caridade no coração do homem e o desviam de Deus. Quem morre em pecado grave (mortal) sem arrependimento, merece a morte eterna, conforme diz a Escritura: "Há pecado que leva à morte" (1Jo 5,16b).
 
11. O que são pecados leves (ou também chamados de venais)?
São ofensas leves a Deus e ao próximo. Embora ofendam a Deus, não destroem a amizade entre Ele e o homem. Quem morre em pecado leve não merece a morte eterna. "Toda iniquidade é pecado, mas há pecado que não leva à morte" (1Jo 5, 17).
 
12. Podeis dar alguns exemplos de pecados graves?
São pecados graves, por exemplo: O assassinato, o aborto provocado, assistir ou ler material pornográfico, destruir de forma grave e injusta a reputação do próximo, oprimir o pobre, o órfão ou a viúva, fazer mau uso do dinheiro público, o adultério, a fornicação, entre outros.
  
13. Quer dizer que todo aquele que morre em pecado mortal está condenado?
Merece a condenação eterna. Porém, somente Deus, que é justo e misericordioso e que conhece o coração de cada pessoa, pode julgar.
 
14. E se tenho dúvidas se cometi pecado grave ou não?
Para que haja pecado grave (mortal) é necessário:
a) conhecimento, ou seja, a pessoa deve saber, estar informada que o ato a ser praticado é pecado;
b) consentimento, ou seja, a pessoa tem tempo para refletir, e escolhe (consente) cometer o pecado;
c) liberdade, isto é, significa que somente comete pecado quem é livre para fazê-lo;
d) matéria, ou seja, significa que o ato a ser praticado é uma ofensa grave aos Mandamentos de Deus e da Igreja.
Estas 4 condições também são aplicáveis aos pecados leves, com a diferença que neste caso a matéria é uma ofensa leve contra os Mandamentos de Deus.

15. Se esqueci de confessar um pecado que julgo grave?
Se esquecestes realmente, o Senhor te perdoou, mas é preciso acusá-lo ao sacerdote em uma próxima confissão.
 
16. E se não sinto remorso, cometi pecado?
Não sentir peso na consciência (remorso) não significa que não tenhamos pecado. Se nós cometemos livremente uma falta contra um Mandamento de Deus, de forma deliberada, nós cometemos um pecado. A falta de remorso pode ser um sinal de um coração duro, ou de uma consciência pouco educada para as coisas espirituais (por exemplo, um assassino pode não ter remorso por ter feito um crime, mas seu pecado é muito grave).
  
17. A confissão é obrigatória?
O católico deve confessar-se no mínimo uma vez por ano, ao menos a fim de se preparar para a Páscoa. Mas somos também obrigados toda vez que cometemos um pecado mortal.
 
18. Quais os frutos de se confessar constantemente?
Toda confissão apaga completamente nossos pecados, até mesmo aqueles que tenhamos esquecido. E nos dá a graça santificante, tornando-nos naquele instante uma pessoa santa. Tranquilidade de consciência, consolo espiritual. Aumenta nossos méritos diante do Criador. Diminui a influência do demônio em nossa vida. Faz criar gosto pelas coisas do alto. Exercita-nos na humildade e nos faz crescer em todas as virtudes.
 
 
19. E se tenho dificuldade para confessar um determinado pecado?
Se somos conhecidos de nosso pároco, devemos neste caso fazer a confissão com outro padre para nos sentirmos mais à vontade. Em todo caso, antes de se confessar converse com o sacerdote sobre a sua dificuldade. Ele usará de caridade para que a sua confissão seja válida sem lhe causar constrangimentos. Lembre-se: ele está no lugar de Jesus Cristo!
 
20. O que significa a penitência dada no final da confissão?
A penitência proposta no fim da confissão não é um castigo; mas antes uma expressão de alegria pelo perdão celebrado.
 
Padre Wagner Augusto Portugal

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Saibamos combater o bom combate

Uma das maiores artimanhas do maligno é fazer boa parte do mundo acreditar que ele, de fato, não existe. E esse é um desafio que a Igreja Católica enfrenta, alertar os fiéis sobre esse engano e fazer com que estejam atentos e vigilantes quanto à ação do mal em suas vidas.
A Igreja procura amparar seu povo por meio do seu Catecismo que nos ensina sobre o demônio:

§414- Satanás ou o Diabo, bem como os demais demônios, são anjos decaídos por terem se recusado livremente a servir a Deus a seu desígnio. Sua opção contra Deus é definitiva. Eles tentam associar o homem à sua revolta contra Deus.

§391 – Por trás da opção de desobediência de nossos primeiros pais há uma voz sedutora que se opõe a Deus (Gen 3,1-5) e que, por inveja, os faz cair na morte (Sab 2,24). A Escritura e a Tradição da Igreja vêem neste ser um anjo destronado, chamado Satanás ou Diabo (Jo 8,44; Ap 12,9). A Igreja ensina que ele tinha sido anteriormente um anjo bom, criado por Deus. – “Com efeito, o Diabo e outros demônios foram por Deus criados bons em (sua) natureza, mas se tornaram maus por sua própria iniciativa.” (IV Conc. Latrão, 1215).

§392 – A Escritura fala de um pecado desses anjos (2Pe 2,4). Esta “queda” consiste na opção livre desses espíritos criados, que rejeitaram radical e irrevogavelmente a Deus e seu Reino. Temos um reflexo desta rebelião nas palavras do Tentador ditas a nossos primeiros pais: “E vós sereis como deuses” (Gn 3,5). O Diabo é pecador “desde o princípio” (1Jo 3,8), “pai da mentira” (Jo 8,44).

§393 – É o caráter irrevogável de sua opção, e não uma deficiência da infinita misericórdia divina, que faz com que o pecado dos anjos não possa ser perdoado. “Não existe arrependimento para eles depois da queda, como não existe para os homens após a morte.” (S. João Damasceno; De fide orthodoxa. 2,4).

§394 – A Escritura atesta a influência nefasta daquele que Jesus chama de “o homicida desde o princípio” (Jo 8,44) e que até chegou a tentar desviar Jesus da missão recebida do Pai (Mt 4,1-11). “Para isto é que o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo” (1Jo 3,9). A mais grave dessas obras, devido às suas consequências, foi a sedução mentirosa que introduziu o homem a desobedecer a Deus.

É preciso sabedoria e discernimento para que não só estejamos aptos a combater o demônio, mas também para interceder e auxiliar pelo bem dos nossos irmãos.

A missão do diabo é nos cegar para as ações de Deus em nossas vidas e nos acorrentar ao pecado, para que assim não sejamos dignos de entrar no Reino de Deus. Por isso, é preciso que sejamos vigilantes em todos os momentos, para que, amparados por Cristo, saibamos combater o bom combate e alcançar a vida eterna.
 

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Semáforos interiores

O coração humano é um grande sinaleiro
Um dos sinais de trânsito mais conhecidos é o semáforo. Este sinalizador é de fundamental importância para a segurança dos pedestres e dos motoristas. Desobedecê-lo é colocar em risco a própria vida e também a de outras pessoas. Muitos já desobedeceram ao que o semáforo indicava e o resultado não foi bom. Ou foram vítimas de um acidente ou então receberam uma multa.

Segundo o Código Nacional de Trânsito, avançar um sinal vermelho é uma violação gravíssima às normas impostas. O motorista que comete tal falta perde sete pontos em sua carteira de habilitação. Diante de tal gravidade que pode ocorrer quando o sinal está vermelho, melhor será para o condutor do veículo obedecer.

No entanto, sabemos que nem todos os motoristas e pedestres respeitam os sinais de um semáforo. Diante da imprudência de tal atitude o resultado nem sempre é positivo. Muitos já perderam a vida e outros tantos a roubaram de seus semelhantes. Atitudes inconsequentes têm resultados trágicos.

O coração humano é um grande semáforo. Ele nos indica qual a postura que devemos ter diante das mais variadas situações da vida. Porém, é preciso reconhecer as cores que nos indicam o que devemos fazer diante das encruzilhadas de nossas opções!

Sinal vermelho do semáforo do nosso coração indica que é tempo de parar. A pressa em chegar pode nos fazer provar o amargo das emoções que ainda estão verdes. Ultrapassar o sinal vermelho é arriscado e perigoso. Podemos causar acidentes que deixarão graves sequelas no coração de quem não era culpado.

Respeitar o pedestre é sempre prioridade nas leis de trânsito. Nas leis do coração a mesma atitude é fundamental. Respeitar aqueles que cruzam as esquinas de nossa alma e caminham lado a lado conosco é atitude de um cristão consciente!

Sinal amarelo é sempre de atenção. Olhar para os dois lados da vida e ver qual deles nos oferece mais segurança! Parar e observar se a nossa pressa não poderá ser interrompida por alguém que vem em alta velocidade e ainda não aprendeu a respeitar os semáforos de nosso coração é imprescindível. Buscar a segurança necessária para que não sejamos vítimas de nossos próprios descuidos é cuidar com atenção de nosso coração.

A esperança é verde. Quando o semáforo de nossa alma nos indicar que podemos seguir em frente não hesitemos. Com segurança poderemos trilhar os mais belos caminhos e descobrir as mais lindas paisagens escondidas nas curvas de nossa alma.

Há muitos corações congestionados com sentimentos confusos. Há ainda semáforos queimados que precisam ser trocados. Um semáforo que não serve para nos indicar com segurança o nosso caminho se torna sucata. Jesus é o grande Semáforo da nossa vida. Ele nos indica qual é o melhor caminho que devemos seguir.

Nem sempre o verde da esperança estará nos indicando que podemos seguir em segurança. O vermelho do proibido, muitas vezes, vai salvar nossa vida de tristes acidentes emocionais. A atenção do amarelo vai nos garantir que precisamos parar e olhar para a vida com mais cuidado.

Para a pecadora arrependida o vermelho da hora de parar foi aceso. O jovem rico recebeu o sinal amarelo da atenção: era preciso parar e rever as escolhas que estava fazendo. Judas estava com o semáforo de seus sentimentos quebrado. Não havia prestado atenção que o sinal amarelo indicava o vermelho que iria chegar. Não olhou e foi atropelado pelos próprios erros. Maria Madalena descobriu em uma manhã de ressurreição o sinal verde de novas possibilidades.

Nos semáforos do coração encontramos a segurança necessária para caminharmos pela vida de mãos dadas com um tempo novo. Jesus nos dá sinais de trânsito livre e seguro no cotidiano dos congestionamentos de nossa alma.
 
Padre Flávio Sobreiro
Vigário da Paróquia N. S. do Carmo (Cambuí - MG)

domingo, 13 de novembro de 2011

Deus quer nos curar através do amor

Todos que estão aqui tem o desejo de serem curados, mas para isso é preciso escutar, pois a cura e ação de Deus vem através da escuta. ... A fé é o único combustível para que o milagre possa acontecer na nossa vida.

Precisamos de uma libertação interior, pois o inimigo quer nos ausentar da salvação que Deus tem para nós. “Se, pois, com tua boca confessares que Jesus é Senhor e, no teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.” (Rom 10,9). Monsenhor Jonas Abib sempre nos ensinou que Palavra proclamada é palavra cumprida, e eu percebo que nesta palavra encontramos um caminho para cura e libertação.

O primeiro ponto para que eu alcance a libertação: “Se com tua boca confessares que Jesus é Senhor” só experienciaremos a cura a partir do momento que assumirmos o Senhorio de Jesus em nossa vida. Verdadeiramente assumir Jesus como único Senhor da minha vida e da minha história.

A segunda coisa: “ se creres que Deus o ressuscitou dos mortos”, se no teu coração você crer no mistério pascal que realizou nossa salvação, você será salvo. Crer na vitória de Cristo sobre a morte é vital para nossa salvação.

Existem coisas mal resolvidas dentro de nós, realidades que condicionam nossas ações, não conseguimos decidir, os pecados dirigem nossas ações. Mas questione-se: quem tem determinado minhas ações? As pessoas tem se tornado escravas dos pecados, governadas por suas feridas, e isso é uma forma de idolatria. Quando permitimos que outras coisas nos governem sem ser Jesus Cristo estamos sendo escravos delas.

Muitos de nós trazemos mágoas, decepções, sentimentos de rejeição, de medo, porque a vida não é fácil mesmo. Mas se essas feridas continuarem abertas correremos o risco de sermos escravos delas, e o demônio se alimenta delas, de nossos traumas. E por isso estamos sendo vítimas do mal em nossa vida. Precisamos de cura interior, combater nossos traumas. Precisamos buscar a cura da nossa história, com a ajuda do Espírito Santo curar nossos traumas. Sem a experiência da cura interior não conseguimos viver o Senhorio de Jesus.

Deus te ama, você é precioso, você é muito amado por Ele. O Senhor sempre vai te amar e sempre acreditar em você. Mas precisamos buscar a cura interior e a reconciliação com nossa história.
Precisamos nos reconciliar com Deus, porque o nosso pecado nos afasta dEle. Devemos buscar a confissão, que é uma graça extraordinária. Faça um exame de consciência de toda a sua história e confesse-se. Necessitamos também perdoar a Deus. Muitas vezes, diante de fatos dolorosos de nossa história, colocamos a culpa em Deus, porque o coração humano é especialista em eleger culpados para o próprio sofrimento. Precisamos perdoar a Deus para que sejamos libertos e curados.

Precisamos nos reconciliar conosco mesmo... Louve a Deus por aquilo que você é. Você é obra-prima de Suas mãos. Se reconcilie com os erros do passado, com aquilo que você não foi e não é. Reconcilie com sua finitude, você é limitado sim, aceite-se. Você foi formado pelas mãos de Deus. Se aceite, se perdoe. Muitas vezes queremos ser deuses, estar sempre bem, fazer tudo certo, mas você não é Deus. Se reconcilie com o fato que você adoece, que precisa de carinho.

Precisamos também nos reconciliar com os outros. Quantas pessoas passaram em nossa vida e nos humilharam, nos frustaram, mas nós precisamos perdoar, pois perdoar é coisa de gente inteligente. Se você não perdoa, você é o prejudicado da história, a outra pessoa continua sua vida, e você fica se ressentindo. Precisamos também receber o perdão, pois isto também será fonte de libertação para nós. Se a pessoa que você precisa perdoar já é falecida, a perdoe em oração.

O segundo ponto para alcançarmos a cura e libertação é crer na ressurreição de Cristo. O testemunho que damos de Jesus é também libertação. Se você quer ser curado, você precisa se converter. Sem conversão não há cura. Você precisa buscar a cura interior e se converter. Precisamos professar a fé com a boca e com o coração. Precismos romper com os ídolos. É o sangue de Jesus que te salva e te liberta.

Padre Adriano Zandoná
Missionário da Comunidade Canção Nova

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Concurso para letra do Hino da Campanha da Fraternidade 2013

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou na quinta-feira, 3 de novembro, o concurso para a letra do hino da Campanha da Fraternidade (CF) de 2013, que tem como tema: “Fraternidade e juventude”, e o lema: “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8).
A canção que ajudará na divulgação e no entendimento do tema proposto pelos Bispos do Brasil será escolhida em duas etapas: na primeira, será feita a escolha da letra, com prazo de entrega das composições até dia 11 de dezembro de 2011; em uma segunda etapa, será feito o concurso para a música, até março de 2012.
“Refletir sobre a realidade das juventudes no contexto da atual cultura midiática, para compreender seu impacto na vida dos jovens à luz do Evangelho, acolhendo-os como sujeitos e, com eles, construir relações e estruturas que promovam a vida”, é o objetivo Geral da CF 2013.
— A CNBB solicita a colaboração de todos os poetas para a criação de um texto belo e profundo, que reflita a realidade da juventude, sua espiritualidade, seus anseios, suas lutas e esperanças, disse o assessor da CNBB para a Música Litúrgica, Padre José Carlos Sala.
O sacerdote afirmou ainda que é importante que os compositores estudem o documento da CNBB “Evangelização da Juventude” para um melhor desenvolvimento das letras.
Veja o edital do concurso e alguns textos de orientação da Campanha da Fraternidade 2013.
*Fonte: CNBB
http://www.arquidiocese.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm

19 de novembro especial

A Arquidiocese de Belo Horizonte vive um momento especial no dia 19 de novembro: acolhe os símbolos da Jornada Mundial da Juventude e realiza evento da Iluminação da Cruz e Bênção da Pedra Fundamental da Catedral Cristo Rei.

A programação prevê missa presidida pelo arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, show com padre Zezinho e convidados e carreata com bênção aos motociclistas e motoristas.

Prepare-se para esta grande celebração.

Programação completa:

Betim
19 de novembro
14h - Chegada e acolhida da Cruz JMJ
Rodovia 381 (Fernão Dias) - Posto PMMG - km 499 - Contagem
15h30 - Carreata

Belo Horizonte
16h - Bairro Cabana - Visita aos projetos sociais da Igreja
16h45 - Acolhida da Cruz JMJ na PUC Minas
17h45 - Aglomerado da Serra (Praça do Cardoso) – Visita aos projetos sociais da Igreja
18h - Bênção aos motociclistas e motoristas
19h - Catedral Cristo Rei
- Bênção da Pedra Fundamental, presidida pelo arcebispo metropolitano, dom Walmor Oliveira de Azevedo
- Iluminação da Cruz da Catedral
- Acolhida da Cruz da JMJ
- Banda de Música
- Espetáculo Pirotécnico
19h - Acolhida e concentração de jovens no Mineirinho para receber a Cruz da JMJ e celebrar o Dia Nacional da Juventude (DNJ).
20h - Início dos shows:
- Padre Zezinho
- Banda Dominus
- Eros Biondini
- Bandas convidadas
21h - Recepção da Cruz JMJ e Ícone de Nossa
Senhora pelos jovens concentrados no Mineirinho
- Celebração Eucarística presidida pelo arcebispo metropolitano, dom Walmor Oliveira de Azevedo.
23h - Shows com bandas convidadas
0h30 - Vigília pelo Dia Nacional da Juventude
- Confissão
- Adoração ao Santíssimo
- Exposição de Artigos Religiosos e da JMJ

20 de novembro
8h - Liturgia de envio da Cruz e Ícone da JMJ para a Diocese de Luz
9h - Encerramento

Motociclistas juntos pela fé

O dia 19 de novembro será especial para toda a Arquidiocese de Belo Horizonte que acolhe os símbolos da Jornada Mundial da Juventude com a Iluminação da Cruz e Bênção da Pedra Fundamental da Catedral Cristo Rei. E a participação dos motociclistas vai alegrar e agitar ainda mais este grande momento.
Às 16 horas, eles se concentram na Paróquia Nossa Senhora Rainha (Rua Teófilo de Souza Lima, 110 - Belvedere) e, às 16h30, seguem para a Praça do Papa, onde aguardarão a Chegada da Cruz Mundial da Juventude. Às 19 horas, os motociclistas acompanharão a Cruz da Jornada rumo ao local onde será construída a Catedral Cristo Rei.


4º Congresso de Avivamento Mundo Novo

Tema: Formando servos para um mundo novo
Programação: Sexta, 11/11 - Pe Oscar (Com. Gospa Mira)
                     Sábado, 12/11 - Eros Biondini, Dra. Renate Jost Moraes (Tip Clínica) e Pe.
                                             Henrique (Com. Aliança de Misericórdia
                     Domingo, 13/11 - Pe. Hamilton (Com. Canção Nova)

Ingressos limitados.
Pacote para os três dias, incluindo o almoço do sábado: R$30,00
Pacote para os três dias, incluindo o almoço do sábado e o show do Eros Biondini: R$58,00

Lançamento CD "Marca da Promessa"

O cantor mineiro Horácio Moraes faz show no Teatro da Biblioteca Pública, na Praça da Liberdade. Ele mostra seu primeiro CD Marca da Promessa, onde apresenta músicas alegres que passam pelos ritmos pop rock, com mensagens de evangelização.
No repertório, além das músicas do álbum, Moraes interpreta outros compositores. Quem participa do show como convidado especial, são os artistas Leonardo Rabello (Dominus), Tiago Vilane (Banda Libredón), Paulão (Comunidade Gospa Mira), Celinha Braga, Adriana Pedersoli e Pedro Gamaliel.
O cantor sobe ao palco acompanhado dos músicos Felipe Fantoni (baixo), Rogério Delayon (guitarra), Arthur Rezende (bateria), Claudio Moraleida (guitarra) e Gustavo Barbosa Figueiredo (teclado).

domingo, 6 de novembro de 2011

Santo Rosário


A palavra Rosário significa "Coroa de Rosas". Todas as vezes que dizemos uma Ave-Maria é como se déssemos a Nossa Senhora uma linda rosa; com cada Rosário completo Lhe damos uma coroa de rosas.
O Santo Rosário é considerado uma oração completa, porque traz em síntese toda a história da nossa salvação.  Em todas as aparições, a Mãe Celeste nos convidou a recitar o Rosário como arma potente contra o mal, para nos levar à verdadeira paz.  (do site "O Santo Rosário")

O Rosário completo é formado atualmente por quatro partes. Como desde o século 19 o Rosário tinha três partes, cada parte é tradicionalmente chamada de "terço". Cada terço é composto por cinco mistérios de nossa Redenção. Cada mistério, por sua vez, é contemplado com uma meditação própria e a recitação de:
·         um Pai-Nosso,
·         dez Ave-Marias (por isso às vezes se chama um mistério de "dezena"),
·         um Glória ao Pai
·         e, jaculatórias segundo o costume da família ou grupo de oração.
Veja, portanto, que os Mistérios são sempre acompanhados de uma meditação.

Como recitar o Rosário:
1- Faz-se o Sinal da Cruz; é costume rezar a Invocação ao Espírito Santo. Reza-se o Oferecimento, incluindo as intenções pelas quais se deseja oferecer a oração. Reza-se então o Credo.
2- Em honra à Santíssima Trindade, reza-se um Pai Nosso e:
            a) uma Ave Maria em honra a Deus Pai que nos criou;
            b) uma Ave Maria em honra a Deus Filho que nos salva;
            c) uma Ave Maria em honra a Deus Espírito Santo que nos santifica.
3- No intervalo, um Glória, a Oração de Fátima e jaculatórias como for costume.
Repete-se 4, 5 e 6 até o final do Terço ou do Rosário completo:
4- Enuncia-se o Mistério e reza-se o Pai Nosso.
5- Contempla-se o Mistério durante o tempo de dez Ave Maria.
6- Após a dezena, no intervalo reza-se um Glória, a Oração de Fátima e jaculatórias, como for costume.
7- Reza-se o Agradecimento, uma Salve Rainha e termina-se com o Sinal da Cruz. Também se pode rezar, após a Salve Rainha, a Invocação a São Miguel Arcanjo e a oração a São José.
 
Os mistérios do Rosário
Na primeira parte do Rosário, contemplamos os cinco Mistérios Gozosos, que contemplam a encarnação do Filho de Deus e Sua missão no mundo:
1º- Anunciação a Maria;
2º- Visitação de Nossa Senhora a sua prima Isabel;
3º- Nascimento de Jesus;
4º- Apresentação do Menino Jesus no Templo e purificação de Nossa Senhora;
5º- Perda e encontro do Menino Jesus no Templo.

Na segunda parte do Rosário, contemplamos os cinco Mistérios Luminosos, que contemplam a revelação do Reino de Deus já personificado em Jesus:
1º- Batismo de Jesus no rio Jordão;
2º- Auto-revelação de Jesus nas Bodas de Caná, quando transforma a água em vinho;
3º- Anúncio do Reino de Deus por Jesus, com o convite à conversão;
4º- Transfi\guração de Jesus;
5º- Instituição da Eucaristia.

Na terceira parte do Rosário, contemplamos os cinco Mistérios Dolorosos, que contemplam a Paixão e Morte de Jesus:
1º- Agonia de Jesus no Horto;
2º- Flagelação de Jesus;
3º- Coroação de espinhos;
4º- Jesus carregando a cruz no caminho do Calvário;
5º- Crucifixão e morte de Jesus.

Na quarta parte do Rosário, contemplamos os cinco Mistérios Gloriosos, que contemplam a vitória de Jesus sobre a morte, o nascimento da Igreja e a glorificação de Maria:
1o- Ressurreição de Jesus;
2o- Ascensão de Jesus ao Céu;
3o- Vinda do Espírito Santo sobre os Apóstolos;
4o- Assunção de Maria;
5o- Coroação de Maria no Céu.

Sugestões para a récita do Rosário
O Rosário durante a semana:
- os Mistérios Gozosos às segundas-feiras e sábados, e nos domingos do Advento;
- os Mistérios Luminosos às quintas-feiras;
- os Mistérios Dolorosos às terças e sextas-feiras, e nos domingos da Quaresma;
- os Mistérios Gloriosos às quartas-feiras e domingos do tempo Pascal e Comum.
OU
O Rosário ao longo do dia:
- os Mistérios Gozosos pela manhã;
- os Mistérios Luminosos ao meio-dia;
- os Mistérios Dolorosos à tarde, de preferência às 15hs, junto com o Terço da Misericórdia;
- os Mistérios Gloriosos no final da tarde ou à noite.

Orações:
Invocação do Espírito Santo.
Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai, o vosso Espírito, e tudo será criado, e renovareis a face da terra.
Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei com que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo, Senhor Nosso, Amém.

Oferecimento do Terço
Divino Jesus, nós Vos oferecemos este terço que vamos rezar, meditando nos mistérios da Vossa Redenção. Concedei-nos, por intercessão da Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, as virtudes que nos são necessárias para bem rezá-lo e a graça de ganharmos as indulgências desta santa devoção.
Oração de Fátima
Óh! meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno. Levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente as que mais precisarem de Vossa infinita misericórdia.

Agradecimento (ao final do Terço) Infinitas graças vos damos, Soberana Rainha, pelos benefícios que todos os dias recebemos de vossas mãos liberais. Dignai-vos agora e para sempre tomar-nos debaixo de vosso poderoso amparo e para mais nos obrigar vos saudamos com uma Salve Rainha…

Padre Pio: padroeiro dos Grupos de Oração

A pedido do Papa, devido aos horrores provocados pela 2ª guerra mundial, Padre Pio cria os grupos de Oração, verdadeiras células catalizadoras do amor e da paz de Deus para serem dispenseiros de tais virtudes no mundo que sofria e angustiáva-se no vale tenebroso de lágrimas e sofrimentos.


Herdeiro espiritual de São Francisco de Assis, o Padre Pio de Pietrelcina foi o primeiro sacerdote a ter impresso sobre o seu corpo os estigmas da crucifixão. Ele é conhecido em todo mundo como o "Frei" estigmatizado.

O Padre Pio, a quem Deus deu dons particulares e carismas, se empenhou com todas as suas forças pela salvação das almas. Os muitos testemunhos sobre a grande santidade do Frei chegam até os nossos dias, acompanhados de sentimentos de gratidão. Suas intercessões providencias junto a Deus foram para muitos homens causa de cura do corpo e motivo de renovação do espírito.

O Padre Pio de Pietrelcina que se chamava Francesco Forgione nasceu na Pietrelcina, num pequeno povo da Província de Benevento, em 25 de maio de 1887.

Pertencia a  uma família humilde tendo como  pai Grazio Forgione e a mãe Maria Giuseppa  Di Nunzio. Desde muito menino Francesco experimentou em si o desejo de consagrar-se totalmente a Deus e este desejo o distinguia de seus coetâneos. Tal "diferença" foi observada por seus parentes e amigos.  Narra a mamãe Peppa: "Não cometeu nunca nenhuma falta,  não tinha caprichos, sempre obedeceu a mim e a seu pai, a cada manhã e a cada tarde ia à igreja visitar a Jesus e a Virgem. Durante o dia não saia nunca com os seus companheiros. Às vezes eu dizia: - "Francì vá um pouco a brincar". Ele se negava dizendo: - "Não quero ir porque eles blasfemam". Do diário do Padre Agostinho de San Marco em Lamis, o qual foi um dos diretores espirituais do Padre Pio, soube que o Padre Pio, desde 1892 quando tinha apenas cinco anos, viveu já suas primeiras experiências místicas espirituais. Os Extasies e as aparições foram frequentes, mas  para o menino pareciam serem absolutamente normais.

Com o passar do tempo, realizou-se para Francesco o que foi o seu maior sonho: consagrar totalmente a sua vida a Deus.

Em 6 de janeiro de 1903, aos dezesseis anos, entrou como clérigo na ordem dos Capuchinhos. Foi ordenado sacerdote na Catedral de Benevento, a 10 de agosto de 1910. Teve assim início sua vida sacerdotal que por causa de suas condições precárias de saúde, se passou primeiro em muitos conventos da província de Benevento. Esteve em vários conventos por motivo de saúde, assim, a partir de 4 setembro de 1916 chegou ao convento de San Giovanni Rotondo, sobre o Gargano, onde ficou até 23 de setembro de 1968, dia de seu pranteado falecimento.

Nesse longo tempo o Padre Pio iniciava seus dias despertando-se a noite, muito antes da aurora, se dedicava a oração e com grande fervor aproveitando a solidão e silêncio da noite. Visitava diariamente por longas horas a Jesus Sacramentado, preparando-se à Santa Missa, e daí sempre tirou as forças necessárias, para seu grande trabalho com as almas, levando-as até Deus no Sacramento da Confissão. Atendia confissão por longas horas, até 14 horas diárias, e assim salvou muitas almas.

Um dos acontecimentos que marcou intensamente a vida do Padre Pio foi que se verificou na manhã de 20 de setembro de 1918, quando, rezando diante do Crucifixo do coro da velha e pequena igreja, o Padre Pio recebeu o maravilhoso presente dos estigmas. Os estigmas ou as feridas foram visíveis e ficaram abertas, frescas e sangrentas, por meio século. Este fenômeno extraordinário tornou a chamar, sobre o Padre Pio a atenção dos médicos, dos estudiosos, dos jornalistas, enfim sobre toda a gente comum que, no período de muitas décadas foram a San Giovanni Rotondo para encontrar o santo frade.

Numa carta ao Padre Benedetto, datada de 22 de outubro de 1918, o Padre Pio narra a sua "crucifixão": O que posso dizer aos que me perguntam como é que aconteceu a minha crucifixão? Meu Deus! Que confusão e que humilhação eu tenho o dever de manifestar o que Tu tendes feito nessa mesquinha criatura!"

“Foi na manhã de 20 do mês passado (setembro) no coro, depois da celebração da Santa Missa, quando fui surpreendido pelo descanso do espírito, pareceu um doce sonho. Todos os sentidos interiores e exteriores, além das mesmas faculdades da alma, se encontraram numa quietude indescritível. Em tudo isso houve um silêncio em torno de mim e dentro de mim; senti em seguida uma grande paz e um abandono na completa privação de tudo e uma disposição na mesma rotina. Tudo aconteceu num instante. E em quanto isso se passava, eu vi na minha frente um misterioso personagem parecido com aquele que tinha visto na tarde de 5 de agosto. Este era diferente do primeiro, porque tinha as mãos, o pés e o peito emanando sangue. A visão me aterrorizava, o que senti naquele instante em mim não sabia dizê-lo. Senti-me desfalecer e morreria, se Deus não tivesse intervindo sustentar o meu coração, o qual sentia saltar-me do peito. A visão do personagem desapareceu e dei-me conta de que minhas mãos, pés e peito foram feridos e jorravam sangue. Imaginais o suplício que experimentei então e que estou experimentando continuamente todos os dias. A ferida do coração, continuamente, sangra. Começa na quinta-feira pela tarde até sábado. Meu pai, eu morro de dor pelo suplício e confusão que experimento no mais íntimo da alma. Temo morrer em sangue, se Deus não ouvir os gemidos do meu pobre coração, e ter piedade de retirar de mim está situação..."

Durante anos, de todas as partes do mundo, os fiéis foram a este sacerdote estigmatizado, para conseguir a sua potente intercessão junto a Deus. Cinquenta anos passados na oração, na humildade, no sofrimento e no sacrifício, de onde para atuar seu amor, o Padre Pio realizou duas iniciativas em duas direções: uma vertical até Deus com a fundação dos "Grupos de ruego", hoje chamados "grupos de oração" e outra horizontal até os irmãos, com a construção de um moderno hospital: "Casa Alívio do Sofrimento".

Em setembro os 1968, milhares de devotos e filhos espirituais do Padre Pio se reuniram em um congresso em San Giovanni Rotondo para comemorar o 50º aniversário dos estigmas e celebrar o 4º congresso internacional dos Grupos de Oração. Ninguém imaginou que às 2h30 da madrugada do dia 23 de setembro de 1968, seria o doloroso final da vida do Padre Pio de Pietrelcina. Deste maravilhoso frei, escolhido por Deus para derramar a sua Divina Misericórdia de uma maneira especial.